Quem sou eu?

"Quem sou eu?"
O mundo diz que devemos saber
por isso começamos a recolher identificadores.
O "eu sou" junta-se a
qualificadores e quantificadores,
e o jogo da busca começa.
Quem sou eu?
Meu género, meu comportamento, meu estado de espírito?
Ou sou as minhas necessidades e desejos?
Não espere, sou as minhas habilidades, posses e ações.
Quem sou eu? Os papéis que desempenho, a minha idade, crenças e valores?
Ou eu sou a minha história, o meu estatuto, acontecimentos e situações?
O que realmente me define?
Nós apegamos a esses indentificadores
mesmo àqueles que mudam e deixam de funcionar.
Usamo-los para nos apresentar,
para nos relacionarmos com os outros e para nos sentirmos seguros.
E se os identificadores que usa não o definissem?
Quem é você?