2017
2017 é difícil de definir, não foi uma onda fácil de navegar ...
Um ano definitivamente capaz de perdoar, quando eu não estive no meu melhor, quando eu fiz asneira e não consegui estar completamente presente comigo. Isso para mim mostra aceitação, e 2017 aceitou-me, mesmo quando eu caí e a loucura surgiu, mesmo quanto tentei tanto seguir a sua liderança, essa aceitação significa muito para mim. Conhecer-me foi sempre a minha missão, e este ano permitiu-me conhecer partes de mim que nunca imaginei possível. A sua capacidade de expansão forçou-me a voltar e reclamar o meu poder, e lembrar-me da importância desta dança que a vida é. Tudo o que eu precisava era virar-me para dentro e respirar mais fundo. Não importa o quão excitante ou quão doloroso fosse, com cada gota desta onda, abri o meu coração, mesmo quando eu me defendi e me retirei, fez-me notar que era apenas porque o meu coração se abriu. O movimento constante, a vitalidade, foi isso mesmo que me empurrou, para me conectar com a minha verdade. Que presente abundante é, e gratidão parece não ser suficiente para o honrar. Vezes sem conta, por causa da sua vastidão e natureza, mostrou-me AMOR, mostrou-me como cada minuto desta vida deve ser totalmente celebrado. Não seria total, humano, real, sem tocar o medo, como podemos nos conectar com tudo sem temer perder tudo, sem a sensação de falta, quando muda e desaparece. Tempo, no sentido físico, o tempo provoca-nos o tempo todo com a sua escassez. Traz sempre o alarme ensurdecedor para uma chamada de atenção ao real. Está na hora de acordar! Nenhuma onda dura para sempre, todos os organismos vivos neste planeta têm que morrer. A morte é a medida final, que nos faz questionar sobre o que vale realmente a pena. A morte é o mal necessário. Onde vão as ondas quando morrem? Cada onda volta para o oceano. Eu acho que isso pode chamar-se libertação desta forma limitada de expressão, a liberdade de se unir de novo. Obrigada 2017 que onda viva que foi!