Suicídio

O suicídio raramente é sobre a morte ...
Trata-se de dor, de dor insuportável.
É sobre a nossa incapacidade de ficar com o que não sabemos como.
É a nossa própria incapacidade de ver a dor que nos está a comer vivos.
Não se trata de querer acabar com a vida.
Não é um grito para chamar atenção ou um pedido de ajuda.
Não é uma doença, falta de fé, ou fraqueza.
Coletivamente, precisamos assumir a responsabilidade!
Valorizamos o conto de fadas, tudo deve estar bem o tempo todo?
Andamos com a nossa máscara de "tudo está bem", bem colada com vícios e distrações?
Reconhecemos abertamente as lutas tanto quanto valorizamos o sucesso?
O suicídio raramente é sobre a morte ...
É o oposto, é a vida à procura de sua própria existência.
Trata-se de querer tanto estar realmente vivo que manter a máscara é muito difícil.
Trata-se de precisar de permissão para se sentir completo, inteiro.
Deixemo-nos viver aqui, com dor e prazer, risos e lágrimas, alegrias e tristezas.
Comecemos por aceitar a vida tão plenamente que não mais fugimos de emoção nenhuma.
Permaneçamos gentis e verdadeiros com o que é real neste momento e vejamos além, até dos significados coletivos inconscientes, que não refletem a nossa verdadeira natureza.